quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Músicas para ouvir com a alma


Peça-me para viver sem muitas coisas, menos sem música. Acho que não sobreviveria. Às vezes, ela me dá a paz que eu procuro. Outras vezes, ela ajuda a desabafar as coisas ruins que sinto. É como se ela tocasse em um ponto perdido dentro de mim, na minha alma, e tirasse tudo aquilo que me sufoca, tudo aquilo que me faz mal. E aí eu fico bem, aí eu me sinto em paz.

Há músicas que devem ser ouvidas com a alma, não só com os ouvidos.  

Às vezes, gosto de apertar o play, fechar os olhos e apenas ouvir, sem pensar em nada. Isso me faz sentir a música. Sei lá, não sei explicar o que sinto. Só sei que é muito bom. Uma catarse.

Que tal experimentar isso com algumas músicas? Pois bem. Vamos lá.

1.Waiting for the end – Linkin Park
Olha ela aí de novo (no post homônimo). Amo essa música, amo essa banda.
A introdução dessa música me paralisa. É como se me pegasse pela alma. Viajo com ela. Fecho os olhos e saio de mim. Mike Shinoda com sua voz coisa-mais-linda-do-mundo me balança e eu me movo na batida da música. E o Chester, com sua voz coisa-mais-linda-mundo², me acalma, me dá paz. Waiting for the end me renova, o tempo todo.

“This is not the end, this is not the beginning…”.



2. Hello - Evanescence
O som do piano. Ah, o som do piano. Se minha alma tivesse som, acho que seria esse. Soa meio triste. Hello me arrepia. A voz da Amy Lee, a melodia, a letra… Ela busca minhas tristezas dentro de mim e as joga para fora, em forma de lágrimas.

“Don't try to fix me I'm not broken…”



3. Warmness on the soul – Avenged Sevenfold
O piano, de novo. A introdução dessa música me tira de mim. E a voz do M. Shadows é como um toque suave... Ela me dá paz. Ela me acalma. Ela me faz sentir tão bem.

“I give my heart to you...”



4. Sleep well, my angel – We Are The Fallen
Adivinha como é a introdução? Pois é. Piano. A voz da  Carly Smithson é tão suave. E é acompanhada só pelo piano. Amo músicas assim. Sleep well, my angel transmite um sentimento de carinho, de cuidado, de amor... e quando fecho os olhos, me traz aos pensamentos a imagem de uma pessoa especial, para quem eu gostaria de dizer “durma bem, meu anjo”. O refrão é a parte que mais toca no coração, na alma, em algum lugar perdido dentro de mim.

“You are everything to me, this is why I have to leave. So sleep well, my angel…”



5. Água contida – Pitty
Outro som que amo: violino. A introdução é mágica. Ela me prende e me paralisa. Fecho os olhos e me sinto leve. A voz da Pitty, especialmente no refrão, chega com um impacto tão grande que me sacode, que me faz querer gritar minhas mágoas. “Então saaaaaaaai, deixa correr... toda água contidaaa”. Eu canto e deixo correr toda essa água contida. É revigorante. É catártico. É meu hino.

“Você pode não entender se às vezes fico pelos cantos
Um tanto quieta, recolhida, mergulhada no meu pranto
É que ele me liberta na hora
No momento em que eu boto pra fora
O que já não me serve vai embora
E assim, eu fico leve”



6. Vento no litoral – Legião Urbana
Clássica. Imortal. Tudo perfeito: a melodia, a voz, a letra. Vento no litoral me faz encontrar um lugar tranquilo dentro de mim. Um lugar em que eu posso chorar, em que eu posso me isolar do mundo e imaginar uma saudade maior que eu mesma. Consegue imaginar uma saudade assim? Eu consigo. Mas não é saudade de alguém. É saudade de mim. Saudade daquilo que eu já fui e perdi. Saudade do que eu poderia ter sido. Saudade daquilo que nunca será. “Dos nossos planos é que tenho mais saudade...”
E nesse lugar tranquilo eu choro, convertendo a saudade em dor e a dor em lágrimas. E as lágrimas em saudade.


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Então, aperte o play, feche os olhos e sinta-as. Apenas ouça e sinta.


2 comentários:

  1. AMO DEMAIS!
    É tudo isso aí mesmo! "Ouvimos com a alma."

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  2. Acredito muito nisso, e repito sempre que música é como um remédio bem amargo: ela pode até trazer aquela sensação de desconforto ou fazer mal na hora, mas logo cura também. E às vezes é tudo que a gente precisa.

    beijo

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