terça-feira, 22 de novembro de 2011

Planos de não fazer planos

Engraçado como o tempo é relativo, não? Resposta: Sim. E essa relatividade fica visível em várias situações. Por exemplo: no trabalho, um minuto equivale a uma hora (exagerado, jogado aos teus pés, eu sou mesmo exageraaaado); em casa, à toa, uma hora equivale a um minuto. Não sei se a lógica está correta, mas matemática nunca foi meu forte. Risos. Não me corrijam, sejam educados. Mas não era sobre isso que eu queria falar. Não exatamente.

Lembro que há um ano, a esta altura do campeonato (não o de futebol – risos, ou não), a faculdade estava quase acabando com o pouco de sanidade que me restava. Final de bimestre, final de ano, final de curso, final de paciência, final de mim. Minha nossa. Eu queria que o ano terminasse e não terminasse ao mesmo tempo, entende? Nem eu. Pois bem. De certa forma, tinha a sensação de estar perdendo algo. Esse “algo” eram as pessoas com quem havia convivido nos últimos quatro anos. Por outro lado, queria que aquela loucura toda terminasse logo. E o tempo? Relativo. Ele passava depressa e lentamente ao mesmo tempo. Ele se esvaía. Desvanecia.

E na confusão de pensamentos, eu tentava imaginar minha vida pós-faculdade. E isso me dava medo. Era assustador pensar que aquela rotina de quatro anos acabaria e uma outra rotina iniciaria no ano seguinte. Pensei até em reprovar de ano propositalmente, acreditam? Que louca. Louca por dois motivos: 1) querer reprovar e 2) fazer perguntas neste texto como se alguém estivesse lendo-o. Risos.

Enfim, o ano acabou, um outro chegou e ferrou, cara, ferrou. Não imaginei que quase enlouqueceria como aconteceu neste ano. Não fiz planos no ano passado. Não sabia o que seria da minha vida em 2011. Ainda bem. Como já disse em um texto aqui, aprendi a não fazer planos. Que aconteça o que tiver que acontecer. Gosto do inesperado. Gosto quando as coisas acontecem assim, sem planejamento. Sem expectativas, sem frustrações. E posso dizer que 2011, embora sendo um ano ímpar e cheio de turbulências, se superou. Parabéns, 2011. Você foi muito querido comigo. Você me trouxe muitas oportunidades e uma pessoa muito especial para minha vida. Obrigada. Mas agora já pode acabar. Olha que louca eu, de novo. Falando com o ano. Risos.  

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Considerações sobre este amontoado de palavras que ouso chamar de texto:

1) Está um tanto quanto incoerente, eu sei.

2) Observem como sou simpática pela quantidade de “risos”.

3) Desconsiderem a consideração de número 2, por favor. Obrigada.

4) Não há uma quarta consideração.

5) Risos. 

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