sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mãos que soltam, mãos que seguram firme

Acredito que todos nós temos aquela pessoa que sempre estará ao nosso lado para nos dar a mão, seja para pular de alegria, seja para apertar e dar força em momentos de tristeza, seja para nos erguer quando estamos caídos. Pois é. Eu tenho muitas pessoas assim. Muitas mãos dispostas a me segurar, enquanto outras me soltam.

Primeiramente e indiscutivelmente, as primeiras mãos que sempre aparecem para me segurar são as dos meus pais. Hoje mesmo, quando fiquei mal e estava prestes a cair (literalmente), as quatro mãos deles foram ao meu encontro e me seguraram. As mesmas mãos que comemoraram comigo cada conquista em minha vida. Um beijo em cada uma delas.

Mas, quando não me sinto confortável o suficiente sendo amparada por estas mãos, tenho as dos meus amigos. Sei que não tenho muitos, mas todos os que tenho são verdadeiros. Eu sinto isso. Hoje, minhas melhores amigas são as que estão longe. São aquelas que conquistei ao longo de quatro anos de faculdade. Dentre todas as mãos que se estendem pra mim em todos os momentos, quero falar sobre uma em especial.

Independentemente da distância, sei que posso contar com ela em todos os momentos. Quando estou feliz, ela me estende a mão e me cumprimenta e comemora comigo. Quando estou desanimada, ela me estende a mão, a aperta e me dá forças para continuar. Quando estou triste, caída, perdida, ela me estende a mão, me abraça e me acalma. Quando não há palavras para consolar ou animar, ela apenas segura minha mão. E isso já me basta para saber que posso contar com ela, seja quando for, seja para o que for.

E pensar que durante três anos mal conversamos ou nos cumprimentamos na faculdade. Sorte a minha compartilhar de seu gosto musical para iniciar o que hoje é uma de minhas amizades mais importantes. “Nossa, você também gosta da Pitty?” “Siiiim” “E de Linkin Park?” “Siiiim” “Nossa, cara, eu amo muito”. Não foi bem esse o diálogo, mas foi essa a situação.

Às vezes, nem preciso explicar direito o que estou sentindo porque ela já completa o que eu iria dizer e diz que entende. E eu sei que ela entende, de verdade.

“Mariana, você é muito eu, cara.” 
Acho que essa frase resume o que tentei dizer aqui.

Obrigada, Mari, por sempre me estender a mão e estar comigo quando preciso. E saiba que estarei sempre aqui quando precisar. E quando não precisar, também ~risos. 

Mesmo distante, você é a que mais está presente na minha vida. 

2 comentários:

  1. Simplesmente lindo e arrepiante.
    Já disse tudo por DM, mas agradeço mais uma vez pelo belo post e por ser minha AMIGA, é claro!
    Faço o que eu sei que você também faria por mim.
    Queria poder estar aí pra te dar um abraçããããooo e ficar falando merdas pra te animar, fazer meu tererê de limão geladão pra você esquecer tudo isso pelos menos por alguns minutos.
    Qualquer coisa, GRITA PELO TWITTEEEEEEER!!!! HAHAHAHAHAHA
    Não se esqueça do nome do seu blog... é difícil "letigourear", mas é preciso ;)
    ;**************

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  2. Ahhhh... e essa mão aqui toda inchada do calor e com esmalte descascado, NUNCA vai te soltar ;)))

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